Como os novos impostos dos EUA afetam o mercado de intercâmbio?

Os Estados Unidos anunciaram recentemente mudanças em sua política tributária que podem impactar diretamente os programas de intercâmbio. Entre os principais efeitos estão:

EDUCAÇÃO

8/4/20251 min read

Intercâmbio nos EUA em 2025: Mais caro e burocrático para brasileiros

A partir do próximo ano, estudar nos Estados Unidos ficará significativamente mais caro e complexo para brasileiros. O principal impacto vem do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que pode chegar a 3,5% sobre transações em moeda estrangeira, encarecendo mensalidades, moradia e custos de vida no exterior.

Segundo Diogo Aguilar, fundador da Fluencypass, uma viagem de intercâmbio de R$ 100 mil poderá ficar R$ 3 mil mais cara só com esse imposto. Além disso, as tensões comerciais entre Brasil e EUA — incluindo tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros — podem afetar indiretamente parcerias acadêmicas, emissão de vistos e reconhecimento de diplomas.

Novas taxas e burocracia

A partir de outubro de 2024, os estudantes também terão que pagar a Integrity Fee (US$ 250), além de enfrentar prazos mais longos e instáveis para obtenção de visto. Aguilar recomenda:

  • Iniciar o processo com 6 meses de antecedência

  • Buscar assessoria especializada para evitar riscos

Alternativas para reduzir custos

Apesar dos desafios, o intercâmbio ainda é uma ótima opção para qualificação internacional. Especialistas sugerem:
Antecipar pagamentos com câmbio fixado
Usar plataformas autorizadas para remessas em lote
Considerar destinos com moedas mais favoráveis, como:

  • África do Sul

  • Malta

  • Irlanda

  • Austrália

  • Canadá (com vistos geralmente mais simples)

Dica final: Planejamento é essencial

Aguilar reforça que, embora o cenário esteja mais desafiador, ainda há oportunidades:

"O mundo não se fechou, mas está mais seletivo. Com organização e assessoria adequada, é possível encontrar portas abertas."

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