O ministro Barroso pondera sobre sua saída, enquanto o presidente Lula já possui uma lista com quatro pretendentes ao STF.

O presidente do STF demonstra desgaste com o atual clima no tribunal. Lula já tem uma lista de possíveis substitutos: Bruno Dantas (TCU), Jorge Messias (AGU), Rodrigo Pacheco (Senado) e Vinícius Carvalho (CGU).

POLITÍCA

8/6/20251 min read

Roberto Barroso, 67, presidente do STF, vive um momento de desalento. A Corte, hoje marcada por profundas divisões, parece fugir de seu controle. Enquanto tenta publicamente minimizar o protagonismo do Supremo – intensificado pelos polêmicos inquéritos comandados por Alexandre de Moraes –, nos corredores, Barroso demonstra resignação diante da polarização entre ministros. Seu esforço para manter um tom conciliador contrasta com a escalada de tensões, especialmente em casos sensíveis como o das investigações sobre ataques às instituições. Colegas e interlocutores apostam que ele poderá deixar o Tribunal assim que entregar a presidência a Edson Fachin, em setembro, encerrando uma trajetória marcada por embates políticos e desafios institucionais.

Roberto Barroso: isolamento no STF e incógnita sobre futuro nos EUA

Dentre os 11 ministros do STF, Barroso destaca-se por seus fortes vínculos com os Estados Unidos - possui imóvel em Miami declarado em seus bens e costuma passar temporadas acadêmicas em Harvard. No entanto, seu acesso ao país pode estar comprometido, caso se confirme o cancelamento de seu visto americano.

Ao deixar a presidência do STF, Barroso assumirá seu lugar na 2ª Turma do Tribunal, onde enfrentará um ambiente desafiador. O colegiado inclui ministros com os quais mantém pouca sintonia, como Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. Fachin, que integrava o grupo, deixará a vaga ao assumir a presidência da Corte.

Sucessão em jogo

Caso Barroso opte por deixar definitivamente o STF, o presidente Lula terá sua terceira indicação para o Supremo neste mandato - após nomear Cristiano Zanin e Flávio Dino. Quatro nomes emergem como potenciais candidatos:

  1. Bruno Dantas (TCU)

  2. Jorge Messias (AGU)

  3. Rodrigo Pacheco (Senado/PSD-MG)

  4. Vinicius Carvalho (CGU)

Crise institucional silenciosa

O clima no STF permanece tenso, com ministros evitando declarações públicas. Apesar disso, alguns manifestam apoio discreto a Alexandre de Moraes, em meio às crescentes divisões internas na Corte. O silêncio dos magistrados contrasta com a gravidade dos desafios institucionais enfrentados pelo Tribunal.

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